Mochilando Nas Viagens, aventuras wanderlust e ecdemomaníacas pelo mundo.: 2016

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Resenha do Filme: One Week (Uma Semana)

“Never Say Die (Black Sabbath)"


Introdução: 
Para muitos viajantes, montar uma coleção é algo sensacional. Ter um pedacinho de cada lugar visitado para ser apreciado a qualquer hora é excelente. Além de fotos, eu tenho uma coleção de imãs de geladeiras, chaveiros e copinhos de shot (tema para outro post). Mas iniciei outra coleção para me lembrar dos lugares que visitei e até para inspirar a visitar outros e partir para novas aventuras. A minha nova compilação: filmes sobre mochileiros e/ou que inspiram a viajar. E para dividir de uma maneira bem coletiva essa nova paixão, irei fazer um breve resumo e darei minha opinião sobre cada filme que eu adquirir e assistir. Para iniciar, o filme escolhido é um drama canadense: “One Week”.

O que você faria se soubesse que só teria 1 ano, 1 mês, 1 dia?


Traduzido para o português, “Uma Semana” estreou em 2008 e é estrelado pelo ator canadense Joshua Jackson (oh, saudades de #Fringe). 

O enredo é um pouco clichê, mas bem forte, por tratar de um tema pesado como câncer. Ao ser diagnosticado com esta doença terminal, um filme passa na cabeça do protagonista Ben Tyler.


É uma narrativa sobre todos os acontecimentos na vida desta pessoa que se vê cheio de dúvidas sobre si mesmo; alguém que quer se descobrir no mundo, largar tudo em busca de um sonho após descobrir que pode morrer a qualquer momento e, no decorrer da história, formas e contornos vão se formando e se encaixando, afinal “O que você gostaria de fazer?”.



Ben é um cara com uma vida muito básica, simples, sem novidades, chegando até a ser bem sem graça. E quando é diagnosticado com câncer e o médico lhe dá pouco tempo de vida ele começa a questionar sua natureza, seu modo de viver até aquele momento. Relembra o passado: quando criança desistiu de cantar depois da crítica de uma professora, desistiu de jogar beisebol por causa de uma bronca do treinador. Já, adulto, desistiu de publicar seu livro porque editores não estavam interessados... e agora, era um professor infeliz e está prestes a se casar com uma noiva que parece perfeita. 


Mas o destino é sempre uma incógnita e eis que aparece na frente de Ben uma moto e ele decide “viver uma aventura", antes de mais nada (iniciar um tratamento). E essa jornada, que a princípio aconteceria em um final de semana, acaba acontecendo em uma semana, passando pela Trans-Canada Highway e Toronto a Tofino (British Columbia). E, ele se redescobre, vive situações, conhece histórias, pessoas, tira muitas fotos de placas, de monumentos e curte seus momentos (foi uma das partes que mais me identifiquei... ele fazendo selfie junto aos locais e objetos, eu em pessoa, risos).


O filme é literalmente sobre "autoconhecimento", a libertação do conformismo e comodismo. Entender sua vida, limites, pensar no que você quer para o seu futuro. E o que você faz hoje que irá interferir lá na frente. O filme não faz você pensar sobre a doença, que sua vida pode acabar e, sim, pensar no que você ainda pode fazer para aproveitá-la, independente de qualquer coisa, pois o seus desejos vencem.


O ator foi super premiado por sua atuação e além das reflexões, nos presenteia com as mais belas paisagens do Canadá, pois os lugares por onde ele passa no país são espetaculares. E, o tempo (134 minutos) passa muito rápido se você ficar pensando muito, então, lembre-se!


Para completar, além da mensagem sobre a vida, outro destaque do longa é sua trilha sonora 100% canadense, onde as letras combinam com as cenas. Encontrei-a no YouTube a playlist: https://www.youtube.com/watch?v=5hcLre-QxR4&list=PLXx63j98DFkETiSLQhhTee-NiAcvV5JUh


E você, qual o significado da sua vida? Você vai esperar algo extraordinário acontecer para começar a viver? Programe-se. Viva e curta muito! Vamos ki Vamos, @MochilandoNasViagens


Informações Técnicas:
One Week (2008) | 1h 34min | Aventura, Drama
Escrito e Dirigido por: Michael McGowan
Nota IMDb: 7,1/10


*Imagens divulgação retiradas do filme.
Todos os direitos reservados a empresa produtora e staff do filme.
;-)

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Logo em manutenção... em breve atualizações...

E aí, galera? Tudo bom?

Já programaram sua próxima viagem?


Em breve muitas novidades no blog e em todos os canais das mídias sociais.

Iniciando os trabalhos e dando o primeiro passo, o logotipo já está sendo alterado.




Espero que gostem e nos mandem suas sugestões.

E vamos ki vamos, @MochilandoNasViagens!

;-)

terça-feira, 22 de novembro de 2016

“Você quer brincar na neve? Um  boneco quer fazer?” *

E  que  tal: “Uma  Aventura  Congelante”?

Estes dias, eu vi alguns amigos postando no facebook que o frio tá chegando na Europa. E, quem é que nunca sonhou em conhecer neve? 

Brincar de jogar bolinhas, criar seus próprios bonecos e se deslumbrar com este fenômeno meteorológico, não é mesmo? 

Alguns não gostam porque onde tem neve, está frio, mas realmente é deslumbrante ver floquinhos brancos caindo do céu.




Olha a gente se divertindo:
Ursula e Guilherme
“Na minha primeira vez”, eu fiquei bem impressionada e foi bem marcante, junto de alguns amigos brasileiros e estrangeiros que moravam comigo.  

Aconteceu na noite de ano novo, a primeira que passava fora do Brasil: Reveillon 2010, em Dublin. 

Com direito a muitas risadas, brincadeiras, fotos e boas lembranças que permanecerão na minha vida para sempre.



 

Mas também já tive problemas com a neve: fui com minha amiga Ursula para Liverpool e nosso voo de volta a Dublin foi cancelado devido às condições e tivemos que passar a noite no aeroporto.
Dica importante: nunca esqueça de consultar a previsão do tempo.




Vinho quente em Praga



Outros acontecimentos com neve, não foram tão relevantes, mas foram bem frios. Em Praga, na passagem para o ano novo de 2011, cheguei a pegar -10ºC e em Dublin, também cheguei próximo desta temperatura várias vezes. Além de levar muita “bolada” de neve em um bairro que morei (Dublin 3 - Fairview).
 
A minha sorte é que nunca cheguei a escorregar e cair de bunda no chão, mas já molhei muitas meias por falta de calçado apropriado e já peguei muitos “neviscos” quando entregava jornais no período da manhã. Dica importante: às vezes, vale gastar um pouco a mais e não passar frio.




E você, tem alguma história, aventura com a neve?
Como foi sua “primeira vez”? 
Conte para gente, vamos adorar, com certeza! 



*Frases do filme/música. Todos os direitos reservados a detentora da marca.

;-)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Uruguai, dias finais

Montevideo, a corrida contra o tempo e Colônia del Sacramento, a beleza cativante

Acompanhe mais fotos em:YouTube @MochilandoNasViagens



A princípio, Montevideo, a capital do Uruguai só seria passagem de uma cidade para outras nestas férias. Pesquisando por seus atrativos, decidimos que não valeria a pena dormir nem uma noite por lá.

Então, logo quando chegamos ao Uruguai, saímos do aeroporto, fomos até a rodoviária e seguimos direto para Cabo Polônio. Aí, voltamos de Punta na hora do almoço e chegamos à Rodoviária de Três Cruces por volta das 14 horas. Demos uma voltinha no shopping do Terminal, tiramos algumas fotos da Cruz, Obelisco a los Constituyentes, Plaza de La Democracia e como eu amo letreiros, portais e placas e, o ônibus para Colônia só iria sair as 19h30, pensamos em ir até a Rambla de Pocitos tirar umas fotos.

Chivito: Lanche típico uruguaio carne, ovos, frios, cebola (principais ingredientes), geralmente coberto com molho de maionese e servido com batatas fritas, salada russa ou outro acompanhamento. É um prato típico do Uruguai.


Como tínhamos um tempinho, paramos para comer um Chivito e seguimos a pé mesmo até o destino. Do Terminal Tres Cruces até chegar ao letreiro que fica no Bairro de Pocitos, na Rambla República del Peru e tem como ponto de referência o Espaço Kibon, são aproximadamente 4 km. Mas começamos a perceber que o dia foi ficando escuro mais rápido e estávamos andando devagar.

 

No fim, chegamos lá já estava à noite, poucas fotos e voltamos literalmente correndo; meio que nos perdemos, sorte que conseguimos resolver e chegar em Tres Cruces exatamente às 19h20 (loucura, mas tudo certo). Bora então, seguir para Colônia del Sacramento.
 
Construído pelos colonos portugueses no século XVIII, o Portón de Campo é um portão e uma ponte levadiça e faz parte da muralha restaurada que preserva parte da história local e é a entrada no centro histórico.

Quando decidimos por Uruguai, esta foi a primeira cidade da lista. Encantei-me pesquisando sua história, pontos turísticos e não nos arrependemos de visitá-la e passar uma noite por lá. Colônia del Sacramento foi fundada em 1680, e hoje, o Centro Histórico desta cidadela é reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.


Bastión de San Miguel: Seguindo o muro do Portón em direção ao rio chega-se a esta pequena fortificação, já em ruínas, com canhões e alguns banquinhos à margem para você sentar e apreciar a paisagem. E próximo fica o Perto do Píer dos Yates fica o Centro Cultural Bastión del Carmen, uma grandiosa construção de 1880.


Chegamos à noite e optamos por nos hospedar na rede ElViajero (o mesmo que ficamos em Punta del Este) e valeu muito a pena, ficamos em um quarto coletivo sozinhos. Ainda saímos para dar uma voltinha à noite e comer uma pizza. À noite estava com garoa, mas deu pra curtir um friozinho gostoso.

Logo cedo, após um simples, mas muito bom café da manhã no hostel, corremos para o Terminal Marítimo para comprar as passagens para Buenos Aires. Aqui lhes deixo um conselho: compre antecipado. Não compramos e pagamos o dobro do preço normal lá na hora e quase ficamos sem, pegamos os últimos lugares, mas no fim, tudo ok também (são três empresas que operam este transporte fluvial: ColoniaExpress, Seacat e Buquebus e o tempo de viagem é de aproximadamente 1 hora, com saídas ao longo de todo o dia).


Fizemos um belo city tour nessa charmosa cidade, que na verdade, parece um vilarejo cheio de belezas naturais, vista para o mar, charmosos pontos turísticos, centenárias casinhas, enfim, você se encanta facilmente com tudo. São pouquíssimas ruas, cobertas de pedras que remetem há tempos antigos, a arquitetura também toda rústica, bela e as pessoas são muito educadas, prestativas e atenciosas. 


Farol de Colônia del Sacramento (El Faro): A vista para quem enfrenta os 118 degraus é linda. Inaugurado oficialmente em 1857, está localizado em um ponto estratégico do Rio de la Plata e junto às ruínas do Convento de São Francisco e é possível enxergar as luzes do farol que fica na margem oposta, na Argentina.



Visitamos os principais monumentos da cidade: Centro Histórico (ou Barrio Historico / Casco Viejo), Porto de Iates (Píer dos Barcos) e Clube, Calle de los Suspiros, Bastión (tipo de forte) del Carmen, Bastión de San Miguel, Portón de Campo, Casa Nacarello, Museo del Azulejo e Museu Espanhol. A Basílica do Santíssimo Sacramento fica na Plaza Mayor, onde estão concentradas várias ruínas, vestígios arqueológicos, como a Casa do Vice-Rei, as fundações da Casa do Governador, o Farol de Colônia del Sacramento (El Faro) e o Convento de São Francisco. E nas redondezas da praça estão: Praça 25 de Maio, Praça Manuel Lobo, Pracinha do Gentil-Homem, Casa de Nacarello, Museu Municipal, Museu Português, Arquivo Municipal, Casa de Lavalleja, Casa do Vice-Rei, Museu do Azulejo e Museu Espanhol. Dica: você pode visitar todas as atrações turísticas de uma maneira mais econômica, adquirindo um ingresso único de acesso a todos as atrações da Cidade.



Andamos bastante pelas ruas acolhedoras e cheias de árvores de Colônia. Teve lugares que passamos mais de uma vez, mas vale a pena. E aproveite para apreciar as lindas lojinhas de artesanato, comer nos agradáveis restaurantes da região (optamos por um restaurante de esquina, próximo ao Piér, com Parrillada. Você pagava um valor fixo e comia a vontade – bom e barato) e, não esqueça, de se deliciar com muito dulce de leche.

Ah, outra opção de passeio em Colônia é alugar uma bicicleta, buggy ou caminhar a beira mar e visitar as praias do local, admirando a beleza e tranquilidade do lugar e ainda, relaxar um pouco sem gastar muito. Pois dinheiro foge das mãos e partiu Buenos Aires, o próximo post! 

Vamos ki Vamos, Mochilando Nas Viagens!


MONTEVIDEU:
Refeições: $ 200 Pesos
Outros: $ 300 Pesos
Ônibus Montevideo x Colônia (Empresa COT): $ 342 Pesos
GASTOS TOTAIS EM REAIS (+/-): R$ 110,00 Reais

COLÔNIA DEL SACRAMENTO:
Hospedagem em Hostel com Café – 1 Noite: $ 400 Pesos
Refeições: $ 172 Pesos + $ 200 Pesos
Outros: R$ 50,00 Reais
Entrada Farol: $ 25 Pesos
Barco Travessia para BS (Empresa Colônia Express): $ 1278 Pesos
GASTOS TOTAIS EM REAIS (+/-): R$ 320,00 Reais


Dá um pulinho nas redes sociais para acompanhar a gente:


E-mail de contato: MochilandoNasViagens@gmail.com

;-)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Quer aventura? Conheça a Adventure Fair

Feira para troca de informações e experiências para os amantes da natureza, viagens e esportes radicais

Dia 12 de outubro, dia das crianças. E para ver uma criança feliz, nada como um bom presente, não é mesmo? (Tudo bem, eu sei que não sou criança, mas ... kkk). Então, meu mimo foi visitar um dos maiores eventos de esportes e turismo de aventura da América Latina, a Adventure Sports Fair 2016.

A 17ª edição da Adventure Sports Fair é uma organização/realização da Promotrade, Fagga e GL Events Exhibitions e teve sua abertura no dia 12 de outubro, permanecendo no espaço São Paulo Expo até o domingo dia 16 de outubro, Rodovia dos Imigrantes km 1,5, a 850m da Estação do Metrô Jabaquara.



A feira é um verdadeiro presente para quem se interessa por atividades outdoor e ecoturismo. 

Mas sentimos falta de mais expositores com produtos para mochilão, acessórios e dicas para uma viagem independente de baixo custo, camping selvagem e de mais marcas de equipamentos para acampamentos. 

O apresentador e biólogo, Richard Rasmussen

Mas não faltam novidades para práticas aquáticas, novos lançamentos de carros off-road, roupas e calçados, motorhomes, atrações interativas para o público experimentar como snowboard, esqui, mergulho, arvorismo, escalada, caiaque, stand-up paddle, skate, ciclismo e ainda realizar test drives com veículos aventureiros (carros e motos) e palestras e oficinas para quem busca especialização ou quer dicas sobre viagens, expedições, destinos e tudo o que se refere ao mundo da aventura.

A ASP acontece desde 1999 e é uma referência do mercado ao reunir grandes marcas, destinos, agências governamentais e as principais ONGs do setor. 

Realmente uma ótima oportunidade para conhecer pessoas que vivenciaram várias experiências ao redor do mundo, como ouvir as histórias do apresentador e biólogo Richard Rasmussen.


Para mais informações, acesse http://www.adventurefair.com.br/. E até 2017!

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Punta del Este – na Ponta de Los Dedos


. O balneário mais luxuoso, mas que pode ser muito em conta



Continuando a trajetória das nossas férias 2016, iniciadas no Uruguai... tomamos café no hotel em San Carlos e logo cedo já partimos em direção a chamada “Pérola do Uruguai”, a estância de Punta Del Este. No hotel, obtivemos a informação de que em frente à hospedagem partia o ônibus de linha circular que iria direto para a cidade. Pegamos o ônibus coletivo por volta das 9h da manhã e o mesmo demorou cerca de uma hora para chegar, em uma viagem bem tranquila até desembarcarmos em frente ao Terminal Rodoviário de Punta.


A Rodoviária estava bem tranquila, pegamos nosso mapa e fomos procurar alguns hostels que já tínhamos listados. A cidade é pequena. Fácil de locomover-se e não tivemos problemas. A dúvida era passar ou não uma noite por lá. Mas a princípio, a ideia era essa e foi o que fizemos. 
O hostel escolhido foi o El Viajero, bem tranquilo, com espírito e ambiente jovem. Fomos super bem recebidos e desta vez, optamos por um quarto coletivo. Após nos acomodarmos, partimos para procurar um lugar para almoçar.


Punta del Este é uma península turística bem conhecida e visitada. Mas, como lá muita coisa só abre em temporada, tudo estava bem vazio, mas descobrimos um restaurante muito gostoso, preço legal e perto da pousada. Alias, adoro descobrir e experimentar novos sabores, as comidas típicas dos lugares, novidades, então tanto no almoço quanto no jantar, optamos por Parrilla Uruguaia, em um bom e agradável Restaurante próximo do Hostel. 

 

Depois do fabuloso almoço, começamos nosso tour para conhecer os pontos turísticos e mais famosos. Estava bem frio no dia, então não deu pra entrar no mar, mas a praia é bem limpa e o ambiente bem tranquilo, com areia fina e clara, além de contar com calçadões e vias de pedestres para caminhar com segurança.


Andamos praticamente Punta del Este toda para conhecer os encantos da praia e suas paisagens maravilhosas, rodeadas por belas vistas, mesmo cheia de prédios e grandes e luxuosas casas. E alguns lugares que destaco são: as conservadas Las Ramblas (avenidas), o Porto (interessante ver as embarcações, os vários estilos ali presentes), Farol de Punta, que possui 44 metros de altura e foi construído em 1860, a Iglesia de la Candelária e Estação Meteorológica (ficam um do lado do outro, bem no centro e rodeado por belos casarões) e o cartão postal mais conhecido, o Monumento La Mano ou Los Dedos, na Playa Brava.


Dois lugares que não deu certo de irmos, mas acho que vale uma visita: a Ponte Montoya - Leonel Viera (curiosa por conta das três ondulações originais em sua construção) e a vista panorâmica e giratória no topo do Prédio Mirador La Vista (chegamos e já estava fechado).

Para comprar souvenirs (aceita reais) e/ou trocar dinheiro, vá à loja Canoa Quebrada (muito fácil de achar). Adoramos o atendimento e o local é lindo, todo enfeitado e cheio de placas para as melhores e mais animadas fotografias.




Depois de andar muito, jantamos e bora dormir. E após uma boa noite de sono e um café maravilhoso cheio de opções no hostel, continuamos o tour, mas agora fora da península. Nos despedíamos de Punta e partimos para Punta Ballena, onde próximo a penhascos e rochas do mar está o famoso e inigualável Museu Casapueblo. Pedimos para o motorista nos deixar na entrada e caminhamos cerca de 2km até chegar o local.

Esta pitoresca casa é a antiga morada de veraneio (construída pelas suas próprias mãos) e atelier do artista plástico e arquiteto uruguaio, Carlos Páez Vilaró. No local, várias esculturas que podem ser adquiridas por aqueles que “($)apreciam($) arte” (brincadeira). Mas, realmente é tudo muito lindo, a arquitetura realmente impressiona e tem umas das mais belas vistas de paisagem de Punta del Este. Só é chato que pra conseguir algumas fotos bacanas, o lugar fica bem cheio e tem áreas demarcadas que atrapalham o fluxo.


Bom, já foram 5 dias no Uruguai. Agora partir para Montevidéu e seguir para Colônia del Sacramento, que estávamos  loucos para conhecer. Até o próximo post. Vamo ki Vamos! ;-)




PUNTA DEL ESTE:
Hospedagem em Hostel (Quarto Coletivo com Café  – 1 Noite): $ 400 Pesos
Refeições: $ 200 Pesos (almoço) + $ 200 Pesos (Jantar)  
Regalos: $ 1000 Pesos
Ônibus Punta del Este x Portozuello (Empresa COT): $ 65 Pesos
Entrada Casa Pueblo: $ 150 Pesos
Ônibus Portozuello x Montevideo (Empresa COPSA): $ 238 Pesos

GASTOS TOTAIS EM REAIS (+/-): R$ 300,00 Reais 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Santo  Antônio do Pinhal, a Cidade do Santo do Amor

Porque unir as paixões faz bem demais pra alma 

  
A parte mais importante de uma viagem é saber a história do lugar onde você vai curtir seus dias de descanso e novas experiências. Acredito que isso faz grande diferença para você aproveitar o lugar que você está, mas claro que passeios decididos na hora, também são cheios de aventura e emoção, cada caso um caso.

Então, decidimos passar um final de semana antes que estes dias de frio terminassem. Iniciamos as pesquisas e descobrimos um paraíso na Serra da Mantiqueira: Santo Antônio do Pinhal, São Paulo. A cada leitura, a vontade de conhecer a região aumentava: pontos turísticos, cachoeiras, pousadas na lista das melhores do Brasil, paisagens exuberantes, boa gastronomia, história, romantismo, enfim, foi uma excelente opção.


“Um lugar fascinante, uma fauna e flora deslumbrante... um convite especial para toda a forma de amor ”.




De acordo com registros encontrados, o senhor Antônio Joaquim de Oliveira construiu em sua propriedade uma capela em homenagem a Santo Antônio de Pádua e fundou entre os pinheirais uma graciosa vila que levou o nome do Santo e de sua principal matéria prima: o pinhão. Fundada no dia do seu protetor: 13 de junho de 1860 e instituída como Estância Climática de Santo Antônio do Pinhal, fazendo parte do Circuito das Montanhas.


A escolha da pousada foi caprichosamente feita nos mínimos detalhes, afinal queríamos algo romântico e bem completo para não nos preocuparmos com nada e, graças à atenção do Sr. Nunes, optamos pela Pousada Villa Mantiqueira, (pousadavillamantiqueira.com.br).
   
Para chegar a Santo Antônio do Pinhal de ônibus partindo de São Paulo você tem duas opções: pegar um ônibus direto para a cidade de Brasópolis-MG e descer na entrada da cidade ou a opção que escolhemos: ir até Campos do Jordão (Pássaro Marrom: R$ 50,00 por trecho) e lá pegar outro ônibus até Santo Antônio do Pinhal (Pássaro Marrom: R$ 7,00 por trecho). Viajamos no sábado bem cedinho, uma viagem bem tranquila e econômica e, chegamos à cidade por volta da hora do almoço no sábado. O terminal rodoviário fica bem no centro e depois voltamos para casa no domingo à noite.



Eu queria muito comer pinhão, já que a cidade também é famosa por suas araucárias e esta semente, mas não conseguimos achar nada que se encaixasse no no$$o gosto. Então, almoçamos no Restaurante Colibri, self service mesmo e depois já pegamos um táxi para ir ao nosso principal objetivo: chegar à Pousada Villa Mantiqueira. Como todos sabem, fazemos muitas trilhas, mochilamos quando dá e, neste final de semana específico, a gente só queria descansar e foi o que aconteceu.



Depois de 4km da cidade ao bairro, fomos recepcionados pelo senhor Nunes, um amor de pessoa, atencioso, super educado, que explicou as regras do local, nos mostrou os arredores, nos deu dica e mostrou-nos a nossa hospedagem. Um chalezinho lindo de morrer, com uma vista maravilhosa para a Serra da Mantiqueira, uma área externa que foi muito bem aproveitada para ver o por do sol, a lua e o quarto numa limpeza sem igual. E algo que marcou bastante: a nossa primeira lareira. Dormimos muito bem obrigada e para ficar tudo mais gostoso ainda, no dia seguinte, um café da manhã digno de rei: completo, com tudo que temos direito e indescritivelmente tudo muito apetitoso. 

Ainda no período da manhã no domingo, visitamos a famosa A Bodega e experimentamos muitas cachaças e tiramos várias fotos. E depois dessa bebedeira, a fome bateu. E nos despedimos do Paraíso que é a Pousada, do Senhor Nunes e partimos para almoçar na cidade um alimento que amamos: Peixe, mais especificamente Truta. Santo Antônio do Pinhal também é conhecida por ter como base esta iguaria, que se desenvolve com facilidade nas águas límpidas e frescas dessa região montanhosa. 

Almoçamos no Restaurante Vino e Sapore, bem no centrinho próximo do Terminal e quase de frente pra Igreja São Benedito. Optamos pela sugestão do chef e nos surpreendemos com um maravilhoso prato de Truta com Molho de Alcaparras servido com Risoto de Alho Poró. Demorou um pouco para servir, mas a espera foi bem recompensada, um dos melhores risotos que já comi e com funcionários atenciosos: garçom perguntando se estávamos bem e o chef veio até nossa mesa pedir desculpas pela demora. Depois do almoço, um city tour pelo centro da cidade, fotos, compra de doces tradicionais e lembrancinhas.


Ficamos muito curiosos e com vontade de conhecer outra atração da cidade, que entrou para nossa lista de futuras viagens: a admirada Trilha do Tropeiro. Um trajeto de nível médio muito utilizado por peregrinos e romeiros, fazendo parte do turismo religioso do estado rumo à cidade de Aparecida do Norte. Uma trilha muito bonita para quem aprecia estar em contato com a natureza, tem objetivos maiores e espirituais e/ou precisa fazer uma imersão pessoal. É uma boa opção para quem aprecia uma caminhada em meio à natureza, aproveitando para saber um pouco da cultura local. Além disso, os caminhantes passam em frente à Pousada Villa Mantiqueira, um chamamento para aproveitar e descansar com tudo o que você merece e tem direito neste aconchego.

Com paisagens e tradições próprias, Santo Antônio conta com as seguintes atrações turísticas (infelizmente algumas não deram tempo para visitar): Famosas Fontes de Água, Pico do Agudo, Igreja São Benedito, Igreja da Matriz, Praça do Artesão, Praça Boulevard Araucária, Estação Eugênio Lefreve, Mirante da Santa, Cachoeira do Lageado, Jardins Temáticos, Eco Parque, Mirante do Cruzeiro, Cachoeira do Cassununga.

 Realmente, Santo Antônio do Pinhal é cheia de glamour e vale muito a visita, tantos para fins românticos, religiosos e de aventura. Apesar de bucólica e simples, você se encanta com tantas opções e para finalizar, destaco aqui alguns parceiros que são dignos de uma atenção especial: Atelier de Cerâmica Nancy Barros e Sylvia Garner, Pesqueiro e Restaurante Arco Íris, Restaurante Jardins dos Pinhais ecoparque, Villa Chique (artesanatos em pachwork by Nilma Vilela), Rota das Araucárias (tours com guias da região), Designer de MóveisAndré Marx e Atelier de Arte Eduardo Miguel Pardo.


 
Fechando o final de semana com chave de ouro, no domingo antes de pegar o ônibus para voltar para São Paulo, jantamos um fondue de carne em Campos do Jordão. ;-)


Mochilando, Vamos ki Vamos! 


Contato: MochilandoNasViagens@gmail.com